O Gestão Cidadã – Projeto Transparência e Participação Social na Gestão Pública Local promoveu sua Oficina “Controle Social e Mecanismos de Participação Popular na Gestão Pública Municipal” no agreste e sertão do estado, juntamente com o Poder Público, Sociedade Civil, Movimentos Sociais e Conselheiros.
O primeiro encontro ocorreu em Quipapá, agreste de Pernambuco, e teve uma nuance especial. Este foi realizado na própria Câmara de Vereadores do município, antes de uma sessão, o que levou a compreensão de que um processo de participação social, seja direto ou indireto, precisa nascer nas diversas instâncias da gestão pública municipal – e a Câmara se mostra como um lugar promissor. Apesar do recorte territorial, o Projeto também precisa mergulhar na lógica do município, investindo na população que mais na frente irá assumir a condução da sua cidade: os jovens. A Oficina contou com a participação de 7 vereadores e teve um trabalho focado no público quipapaense.
Já o grupo do Agreste 01 – Bezerros, Caruaru, Cumaru, Cupira, Gravatá e Toritama, teve sua Oficina realizada em Cupira e contou com mais de 50 pessoas presentes. O dia começou com as boas vindas do Prefeito do município sede e posteriormente a educadora e oficineira Lidia Lira conduziu os trabalhos. Foi realizado um resgate histórico do processo de redemocratização do país e, posteriormente, se caminhou em direção dos principais mecanismos de participação popular nas gestões públicas, visto que o Controle Social foi o mote desta ação. Ao final do dia cada município trabalhou e apresentou três propostas que serão construídas neles com o apoio do seu Agente Local. Ações como Capacitação de Conselhos, Ouvidoria Itinerante, Audiências Públicas e Boletins pra Campanhas foram apresentadas.
O Sertão, representado pelos municípios de Calumbi, Carnaíba, Flores, Santa Cruz da Baixa Verde, Solidão e Tabira – sendo este último o responsável por sediar a Oficina, contou com a participação de integrantes das Comissões Municipais, entre eles Gestores Municipais e Sociedade Civil, que atuam em espaços de Conselhos em seus municípios. Seguindo o raciocínio da ação, os principais objetivos promovidos pela Oficina foram: reflexão sobre a participação na consolidação do estado democrático; instrumentalização dos atores sociais para a vivência e disseminação de mecanismos de participação e pactuação de processos para a aplicabilidade de controle social nos municípios, buscando resultados concretos para uma participação ativa no território.